Esta crónica escrita por Isabel Stillwell para o Editorial do jornal "Destak" de hoje.. merece a "nossa" reflexão. Porque este mundo não tem de ser assim...
O site do jornal gratuito espanhol “20 Minutos” dava conta dos grandes conflitos humanitários a que a comunicação social não liga nenhuma, segundo uma lista elaborada pelos Médicos Sem Fronteiras (MSF). «Os cenários do Inferno », como lhes chama o jornal, que a maioria de nós ignora. Começam pela Somália, em África, onde nove milhões de pessoas sofrem ainda as consequências de uma guerra civil: «A situação é aterradora, com milhares de desalojados ou internados em campos, sem comida nem água». Segue-se-lhe o Zimbabué, com 12 milhões de habitantes, pobres e mal nutridos, e uma taxa de infectados pelo vírus da Sida de um em cada seis pessoas!
No Congo, apesar de se terem realizado eleições livres, o governo continua a combater, com o apoio da ONU, as forças rebeldes, e os que não morrem da guerra, morrem da cólera. Uma situação parecida com a da República Centro Africana, em que dois anos «de guerra aberta com os rebeldes deixaram um saldo de milhares de deslocados, aldeias arrasadas, e uma falta absoluta de assistência médica», explicam os MSF.
Na Ásia, o enfoque vai para a Birmânia, que depois de umas semanas nas primeiras páginas dos jornais, voltou a desaparecer, sem que nada mudasse. Ou seja a Junta Militar tortura e prende, não deixando que a ajuda internacional chegue à população esfomeada.
O Sri Lanka sofre uma situação parecida: prosseguem as «matanças em silêncio», denuncia esta organização.
No continente americano, a Colômbia é um cenário dantesco. Se não faltam notícias sobre os grupos paramilitares, e o narcotráfico, «calam- se os seus efeitos sobre quatro milhões de pessoas, um em casa dez habitantes, sem terra, nem cuidados de saúde. Chegados à Europa, o dedo é apontado ao escândalo que se vive na Chechénia.
Uma realidade mesmo à nossa porta.
No Congo, apesar de se terem realizado eleições livres, o governo continua a combater, com o apoio da ONU, as forças rebeldes, e os que não morrem da guerra, morrem da cólera. Uma situação parecida com a da República Centro Africana, em que dois anos «de guerra aberta com os rebeldes deixaram um saldo de milhares de deslocados, aldeias arrasadas, e uma falta absoluta de assistência médica», explicam os MSF.
Na Ásia, o enfoque vai para a Birmânia, que depois de umas semanas nas primeiras páginas dos jornais, voltou a desaparecer, sem que nada mudasse. Ou seja a Junta Militar tortura e prende, não deixando que a ajuda internacional chegue à população esfomeada.
O Sri Lanka sofre uma situação parecida: prosseguem as «matanças em silêncio», denuncia esta organização.
No continente americano, a Colômbia é um cenário dantesco. Se não faltam notícias sobre os grupos paramilitares, e o narcotráfico, «calam- se os seus efeitos sobre quatro milhões de pessoas, um em casa dez habitantes, sem terra, nem cuidados de saúde. Chegados à Europa, o dedo é apontado ao escândalo que se vive na Chechénia.
Uma realidade mesmo à nossa porta.
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